Texto de Rubem Braga
De fato, é preciso repensar o
papel da escola e do professor na construção do saber crítico do
aluno. Somente através de uma educação que valorize o saber crítico é que
teremos mais cidadãos preparados para a vida, para enfrentar os desafios que
são impostos cotidianamente por uma sociedade globalizada e excludente.
O professor deve ter clareza de
sua missão de educador, de agente facilitador do ensino-aprendizagem e de
profissional responsável pelo sucesso de seus alunos fora da escola. Competente
é o professor que não mede esforços na formação de um aluno cidadão, crítico e
informado, capaz de compreender e atuar na sua realidade.
Ao professor compete além dos
ensinamentos dos conteúdos, usar de sua criatividade para tornar seus alunos
capazes de refletir criticamente sobre temáticas de discussão nacional e
internacional, relacionando-as com problemas vivenciados pelos mesmos, advindos
de tais temáticas, fruto da própria atuação do homem no mundo. Mas para que
isso aconteça, é preciso recorrer à criatividade, pois, segundo Feracine (1990,
p. 62), “não educa para a criatividade quem não aprende a ser criativo”.
Escola e professor, não podem
“fechar os olhos” para a exclusão social que tanto tem contribuído para as
mazelas sociais. O papel de ambos, escola e professor, pode contribuir
significativamente para que tenhamos uma sociedade mais justa, um mundo mais
humano e uma vida mais feliz.
FONTE: BLOG DE SOCORRO PINTO
(socorroopinto.blogspot.com.br)